30.01.2019

Todo paulista sabe que as praias da região central (santos/ guarujá / são vicente / praia grande) é o destino certo de milhões de pessoas que vivem na capital e desejam curtir um dia de praia e sol. Entretanto, todo paulista sabe também que são as praias mais sujas, pois além de serem muito frequentadas, essa região comporta o porto de Santos, simplesmente o maior da América latina, onde vazamentos de óleo são recorrentes. Inclusive, uma das últimas vezes que eu fui na praia grande (em 2015) tinha tanto óleo na água que eu entrei com uma camiseta branca e saí com ela marrom escuro (sim, uma tristeza).

De toda forma, apesar de todos esses fatos, essas praias estão no imaginário infantil de milhões de pessoas, como destino de férias felizes no verão, com direito a passeio nas feirinhas hippies, muito banho de mar e sorvetes deliciosos com cobertura de chocolate. E é por isso que esse post é um tributo a isso e as milhares de crianças que assim como eu, preservam essas memórias tão vivas no coração.

Não importa o quanto a Praia Grande possa ser mal vista, ela é um destino elegido por muitos que querem curtir uma praia mais urbana. Sobretudo porque carrega muito ainda das tradições de outras épocas, onde a cidade teve seu auge de curtição e badalação com suas feirinhas temáticas e restaurantes deliciosos. Pensando bem, não que ela esteja em decadência, mas creio que hoje o acesso a outras praias é maior, por isso ela já não é mais a principal opção para quem desejar curtir o mar em São Paulo.

Porém para mim é mágico. Eu sou completamente apaixonada por essa cidade. Eu não tenho nem muita explicação lógica, só me sinto em casa por lá. E apesar de já ter ido a praias paradisíacas ainda mantenho o posto de melhor praia do meu coração, uma lugar que eu gosto sempre de regressar.

Por isso acabei descendo a serra no último domingo (27).  Contudo, decidi  ir e voltar no mesmo dia, então foi um “bate volta” bem tranquilo e divertido. De todo jeito deu para nadar pois o mar estava gostoso, com peixes e conchinhas. Também deu comer coisas gostosas na típica feirinha de doces e artesanatos da Cidade Ocian.

Inclusive, compartilhei no instagram a saga de achar um maio e um guarda sol minimalistas porque fazia tempos que não comprava biquini (o antigo estava apertado) e com toda essa mudança de estilo eu estava louca por algo de bolinhas e acessórios mais neutros (preto e branco). E assim, felizmente consegui achar tudo e deu para curtir a praia com estilo! 😀

 

Uma lista de lembranças

  1. Comer um brigadeiro colorido.
  2. Tirar foto na embarcação turística de Guilhermina.
  3. Boiar na calmaria do Canto do Forte.
  4. Visitar o forte.
  5. Tacos na feirinha de Ocian.
  6. Comprar artesanatos hippies.
  7. Sorvetinho cheio de calda e cereja nas sorveterias dos prédios da praia Tupi.
  8. Yakissoba e tempurá na rua do sindicato.
  9. Ir no parque de diversão da Aviação.
  10. Oferendas a Iemanjá.
  11. Tirar foto no Netuno.
  12. Se desesperar com as mil lagartas que tem em todo lugar.
  13. Porção de camarão no restaurante Toca do Siri.
  14. Sentar na orla e observar o céu noturno.
  15. Comprar uma prancha de isopor e fingir que é surfista.

São tantas coisas que ficaria difícil listar tudo. Afinal, são 28 anos de lembranças, de quando a praia nem tinha aquela orla bonita. Contudo que fique então esse registro. Afinal, Praia Grande, você é um pedaço da minha casa aqui nessa terra, eu amo você de montão! 🌴

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